FABIANO MAISONNAVE - DE PEQUIM
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, voltou a dizer hoje em Pequim que, se os preços do petróleo continuarem no nível atual --e ele acredita que sim-- haverá reajuste no preço da gasolina.
Ontem, o preço do barril de petróleo Brent fechou em US$ 124,54, queda de 1,7%.
Segundo Gabrielli, o mais preocupante para o Brasil não é o preço da gasolina: "O que vai acontecer com o preço do álcool é mais relevante agora. O que vai acontecer com o preço do álcool é o que de fato afeta o mercado brasileiro."
Na China, a Petrobras firmou dois acordos hoje: cooperação tecnológica com a estatal Sinopec para "troca de conhecimento nas áreas de geofísica, geologia e engenharia de reservatórios de petróleo" e um memorando de entendimento com outra estatal, a Sinochem, para "oportunidades de produção e exploração" e "recuperação de campos maduros terrestres", área em que a empresa chinesa tem maior experiência, segundo Gabrielli.
A China é o segundo maior comprador de petróleo brasileiro, depois dos EUA.