De: Claudio Lima.
Diante de alguns fatos lamentáveis ouvidos no ultimo final de semana em emissora de rádio em Nova Cruz, envolvendo profissionais do rádio, em que aconteceram ataques a honra alheia, inclusive com xenofobia sublinear, onde presumidamente se quis colocar uma categoria, no caso a dos feirantes vendedores contra um colega de profissão, baseando-se a ação em fakes News, tudo em nome de um “endeusamento” político, venho aqui trazer uma reflexão aos amigos dessa belíssima profissão e à população em geral:
Entrei no
rádio em Fevereiro de 1989, portanto são 31 anos que atuo neste ramo. Amo a
comunicação. Amo o rádio. E por consequência aprendi a amar a todas as
vertentes que esse meio de comunicação permite atuar: Esporte, jornalismo,
operações técnicas e a política. Fui correspondente da Rede Tropical de
Comunicação na década de 91 a 2001 – rádio e TV. Fui narrador e repórter esportivo,
e até diretor de Emissora, no caso a Agreste FM entre 2001 E 2009. E fui e sou
apresentador de programa político há 29 anos. No caso o “Conversa com o povo”
que hoje é o programa “Nação Nova Cruz”. Tive
a honra de ter na minha bancada de rádio políticos de expressão com P
maiúsculo e lideranças que não dependeram de uma sigla partidária forte para
serem respeitados e admirados e terem votações expressivas, dos quais cito o
saudoso José Peixoto Mariano e Cid Arruda Câmara, prefeitos que tanto trabalharam
pelo povo de Nova Cruz. Também não poderia deixar de dizer que dividi a mesma
bancada do programa político, com comunicadores respeitados em nossa cidade, entre
eles, o Dr. Jaime César, Arnóbio Alves, Ademilson Amorim, Eduardo Vasconcelos e
hoje, Lenilson Cunha e Dr Cid Arruda.
Durante essa
minha longa trajetória, também trabalhei com uma legião de radialistas e
comunicadores, muitos dos quais tive o privilégio de sê-los o orientador, no
início de suas carreiras. E me orgulho por ter contribuído para a qualidade de
profissionais que são hoje. Sempre primei pelo respeito a todos, sempre agi com
ética e responsabilidade nas minhas matérias e comentários. E nunca me dirigi de
forma ofensiva, a nenhum colega de profissão em programa de rádio. E a prova da
minha condução de forma reta dos programas que apresentei e apresento é que
guardo amizade e respeito e tenho essa reciprocidade de todos os colegas da
profissão, não só de Nova Cruz, mas de toda a região.
Sirvo-me desta premissa para pedir aos meus colegas de profissão que estejam envolvidos nestes casos que desarmem os ânimos. E sim, que se animem no respeito, na ética e provoquem sim, o bom debate em prol da população que passa por um momento tão triste, sério e penoso, e que precisa que sejamos a sua voz.
Aos comunicadores
que defendem o bloco situacionista (que está na gestão): repercutam as
possíveis ações que o poder executivo exerce, por exemplo, procurem esclarecer como
estão sendo gastos os milhões de Reais enviados
ao município para o combate a pandemia, pois esse é um dos
questionamentos frequentes feitos pela população nos meios de comunicações da
cidade. Não baseiem seus comentários em Fakes News. Respeitem os trabalhos dos
demais comunicadores da cidade que porventura sejam opositores a quem vocês
defendem. A defesa política é uma das atribuições do comunicador político.
Porém é repugnante, a falta de ética e o ataque gratuito a honra de colegas de
profissão, ou a quem quer que seja.
Aos
comunicadores da oposição continuem a fazer “a voz do povo” a base do seu o seu
trabalho, com questionamentos contundentes, mas também com ética e respeito às
autoridades.
Às autoridades
constituídas, mais uma vez peço o célere combate aos “fakes News”e aos seus
executores, incentivadores e divulgadores para que não se fomentem inverdades que
provocaram os fatos que tomamos conhecimento.
Estão
ocorrendo atitudes “irresponsáveis” e politiqueiras de colegas da comunicação, vistos nesses últimos dias realizando lives, incitando os comerciantes e feirantes contra outros colegas e até emissora
de rádio, querendo ao meu ver ESCAMOTEAR uma irresponsabilidade da atual gestão
em publicar um decreto INCONSTITUCIONAL como ato populista, o tradicional “jogar
para a plateia”. Esses comunicadores que estão fazendo o ato irresponsável
deviam entrevistar o gestor atual para saber o que a Prefeitura vai fazer em
benefício dos feirantes e comerciantes que estarão temporariamente
impossibilitados de exercer seu trabalho, já que a gestão recebeu milhões de
Reais para combate a pandemia e minimização das consequências da doença, dentre
as quais, a paralisação parcial do comércio e da feira livre. O que o prefeito
está fazendo em favor dessas categorias? Dinheiro existe para isso.