O Plano Estadual de
Operacionalização para a Vacinação contra Covid-19 no RN foi apresentado nesta sexta feira, 18 em entrevista coletiva.
"Após intensas gestões do
Fórum dos Governadores, o Governo Federal assumiu a coordenação plena do Plano
Nacional de Vacinação. A partir do plano nacional, finalizamos o estadual. Já
tínhamos tomado as medidas locais para instalação da rede de frio, aquisição de
insumos como seringas e agulhas e capacitação para os vacinadores",
afirmou a governadora Fátima Bezerra.
A chefe do Executivo estadual
explicou que agora falta apenas o Ministério da Saúde comprar as vacinas e
enviar aos estados.
As normas do Ministério
determinam que o Governo Federal adquira as vacinas que tenham o aval da Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e as envia aos estados. Cada estado,
por sua vez, fica responsável pela central de distribuição aos municípios, que
através da rede municipal faz a aplicação da vacina. E o estado do Rio Grande do Norte já tem pronto o
seu plano.
A vacina chegando, vamos iniciar
imediatamente a aplicação. Estamos prontos", afirmou Fátima Bezerra, que
ressaltou a inclusão dos professores e profissionais da educação entre os
grupos prioritários.
A imunização inicialmente será
dividida em três fases.:
Na primeira fase serão
trabalhadores de saúde, indígenas, pessoas com 75 anos ou mais.
A segunda fase contemplará
pessoas de 60 a 74 anos
A terceira pessoas com
comorbidades.
A meta de vacinação nas três
fases é imunizar 730.381 pessoas.
De acordo com o Plano Nacional de
Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o Brasil negociou a aquisição
de 300 milhões de doses de vacinas Covid-19 por meio dos acordos como o da
Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões de doses, até julho/2020 + 30 milhões de
doses/mês no segundo semestre); Covax Facility (42,5 milhões de doses); Pfizer
- 70 milhões de doses (em negociação).
Independentemente do Governo
Federal, o estado do Rio Grande do Norte manteve contatos para aquisição da
vacina produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em convênio com a
farmacêutica chinesa Sinovac, a CoronaVac.