Durante a audiência que a direção do Sinte teve com a secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho, foi discutido o conteúdo do ofício enviado à SEEC e à Governadoria. O encontro foi realizado na tarde dessa segunda-feira (2).
A audiência foi iniciada pela coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, que fez uma síntese do conteúdo do documento. Na ocasião, foram reafirmadas as seguintes reivindicações:
- Publicação do enquadramento dos funcionários da ativa e os aposentados;
- Pagamento referente à primeira parcela do plano dos funcionários com efeito retroativo a janeiro deste ano tanto para os funcionários da ativa quanto para os aposentados;
- Pagamento da segunda parcela do Plano de Carreira dos funcionários, em atraso desde março deste ano.
Em um segundo momento da audiência, foram discutidos:
- Implementação da tabela salarial do magistério, na mesma proporção das outras categorias;
- Continuidade do processo de tramitação do Projeto de Lei de Revisão do Plano de Carreira dos professores;
Encaminhamento do Projeto de Lei que modifica a lei de Gestão Democrática; - Instalação da mesa de negociação para tratar dos atrasado após a questão salarial da categoria ter sido resolvida;
- Aplicação do terço de hora-atividade para os Educadores.
A secretária de Educação afirmou que deseja construir uma nova relação com o Sindicato e destacou a dificuldade que terá para negociar durante a greve. A gestora também criticou o fato de a greve ter iniciado sem tempo de apreciação de proposta e afirmou que o governo não tem condições de atender as reivindicações, portanto precisa de tempo. Fátima Cardoso ressaltou que a pauta foi entregue desde o mês de janeiro e o governo não levou em consideração os pontos relativos aos Planos de Carreira dos Funcionários e Professores.
Fim da Audiência
Ao final do encontro o Sinte solicitou à secretária uma nova audiência com foco nos dois Planos de Carreira. A resposta sobre data e horário deverá ser dada até a próxima sexta-feira (6).
Direção do Sinte reafirmou que a categoria está profundamente impaciente, pelas perdas salariais, principalmente quando são comparadas às tabelas de outras categorias. “Foi em razão dessa defasagem que a categoria deflagrou a greve”, disse a sindicalista.
Fonte: SINTE/RN