Bruno Henrique Cavalcante de Oliveira de 21 anos, que é autista, e sua família, vem enfrentando um calvário há pelo menos 5 meses depois que ele apresentou um quadro de desnutrição grave, segundo o laudo médico, e que desencadeou para outros problemas, dentre eles, uma pneumonia acentuada e infecção urinária. Ele está internado no hospital Monsenhor Pedro Moura e, segundo a mãe, os procedimentos realizados são limitados, inclusive, tendo ela que comprar medicamentos e presença de médicos no seu leito é irregular.
A mãe com a ajuda de pessoas da sociedade então, com o laudo geral e prontuários em mãos conseguiu inserir o caso na Defensoria Pública do RN – DPRN que através de um defensor público deverá estar impetrando no Ministério Publico pedido urgente de transferência do jovem Bruno para um hospital que possa amparar suas necessidades.
Até o final desta matéria a prefeitura municipal de Nova Cruz
através da Secretaria de Saúde ou mesmo a direção do Hospital não havia emitido
nenhuma nota a respeito deste caso.
DO BLOG.: Infelizmente, vem se tornando cada vez mais freqüente, os casos de pacientes com situações graves e com atendimento precário e limitado no hospital de Nova Cruz e que tem dificuldades em suas transferências para unidades hospitalares com condições do atendimento efetivo às suas necessidades. Inclusive com registros de falecimentos. O que ocorre no hospital, que não realiza um atendimento mais aprofundado? Até medicamentos tem que ser comprados pelos familiares dos pacientes, qual a causa? E quais os entraves que existem que retardam essas transferências de pacientes que tem urgências em seus tratamentos? Maiores detalhes sobre o caso de Bruno e sobre os descasos na saúde no município de Nova Cruz, nós iremos destacar no programa MESA REDONDA desta sexta feira, 19 de julho, na Agreste FM a partir das 11:30h.