Este blog noticiou o fato de que o vereador Juninho Salu e o prefeito Flávio de Beiroi em programa de rádio no dia 18, acusaram o vereador Mateus Catolé, agora na oposição, de ter pedido 300 mil Reais para ser vice na chapa do prefeito em 2020. Em resposta, Mateus publicou um vídeo com Edilson Salu, citado como uma das testemunhas do caso, desmentindo o edil (que é seu sobrinho) e o prefeito, sobre a pseudo conversa.
Nesta terça feira, 21, no entanto, o vereador Juninho voltou a falar sobre o fato através da publicação de um vídeo, também nas redes sociais. Nele, o vereador mudou a versão dita no rádio.
Primeiro confirmou que “teve uma conversa com Mateus a
respeito dele vir para o bloco” e compor chapa com Flavio de Beiroi naquela
época, mas acrescentou que “foi
oferecida uma quantia X a ele [Mateus] e ele solicitou uma quantia a mais”
e “duas secretarias”. Juninho Salu
ainda desafiou o vereador Mateus Catolé: “me convide para o seu podcast e irei dizer
o que aconteceu”.
Essas denúncias são muito graves: o vereador Juninho Salu
afirma categoricamente que “foi
oferecido uma quantia” para apoio de uma liderança ao prefeito nas eleições passadas. Quem seria o
beneficiado politicamente? E isso não é crime eleitoral? Oferecimento de
dinheiro para apoio de uma liderança em uma eleição, por si só já não é um ato ilícito,
de quem oferece? Ele inclusive reitera no final do vídeo a informação de que “ofereceram
um valor a ele” para o apoio ou composição da chapa do
prefeito em 2020.
Os fatos que ultimamente vem sendo relatados provam que houveram "conversas" que incluíram oferecimento de "quantias" ou "valores" para apoios ou composições para a chapa do atual prefeito, afirmados pelo vereador Juninho Salu.
É extremamente necessário que a Comissão de Ética da Câmara Municipal de Nova Cruz convoque imediatamente o vereador Juninho Salú para esclarecer essas "conversas" e o oferecimento de "quantia” ou "valor" para apoio eleitoral em pré campanha municipal ao prefeito Flavio de Beiroi.
Atenção Ministério Público
Eleitoral esses últimos fatos merecem abertura de uma investigação já.
Até o final da produção desta matéria, Mateus Catolé não se pronunciou a respeito.
Aguardemos os próximos capítulos.