De acordo com o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Caput IV, artigo 139 a diante, a eleição para a escolha dos Conselheiros Tutelares não é obrigatória para o eleitor apto, mas no entanto, comenta-se na cidade de Nova Cruz que supostamente houve situações inusitadas que nos leva a repensar essa condição, para vários eleitores que votaram no domingo, 1º de outubro, em especial os contratados e comissionados na atual gestão municipal.
De concreto é que, a população que foi a E.E. Rosa Pignataro viu que na calçada da entrada da escola estavam várias das principais lideranças ligadas à gestão atual, como o presidente da Câmara, um ex-prefeito, vereadores ligados à gestão, sem arredarem o pé do referido local, o que por si só se tornou estranho pelo fato de se tratar de uma eleição não obrigatória e de cunho social e não político. Além de muitos e muitos “assessores” espalhados pelo prédio, durante todo o pleito. A sensação passada é que eles estavam "pastorando algo" como se diz no popular. E semanas antes da votação, um assessor direto do prefeito falou sobre em "desmascarar" os candidatos ao Conselho Tutelar que não fossem ligados ao prefeito, ou seja, ligando o voto aos candidatos ao CT como apoio político.
Então o questionamento que se faz é: a eleição foi ou não obrigatória para uma parcela dos eleitores que votaram para o CT em Nova Cruz? Houve ou não envolvimento "politiqueiro" no pleito? Cabe ao CMDCA, ao Minstério Público e órgãos responsáveis pelo processo uma profunda investigação sobre esses fatos.