Acusa presidente da casa de "perseguição política".
O vereador Thiago de Carvalho (PSD) foi
entrevistado nesta terça feira, 28 de julho pelo jornalista Léo Ferreira no Jornal
da 107 da rádio Agreste FM, em que esclareceu sobre a tramitação de um processo
contra ele, na Câmara Municipal promovido pelo Presidente da Casa, Vereador Valdo
Salu e que tem o objetivo de cassar o seu mandato e que ao seu ver trata-se de uma “perseguição política”.
O vereador explicou que há
um processo fiscal contra ele de uma empresa que o mesmo fez sociedade com outros dois cidadãos
novacruzenses, um deles, o irmão do presidente da Casa, “Edilson Salu” que
inclusive é cotado para ser vice na chapa com o atual prefeito, e que acabou
por contrair débitos com o Fisco estadual, segundo o vereador ele já não sendo
mais dono da empresa, haja vista ter vendido para estes dois sócios. Porém
constatou-se que o nome do cidadão Thiago de Carvalho como proprietário da
mesma não havia sido tirado e os débitos de impostos acabaram recaindo sobre
seu nome. Thiago explica que parcelou os débitos e que o fato está consumado e
resolvido.
O vereador se disse surpreso
com a publicação no Diário Oficial deste processo e ainda mais pelo prazo irrisório
dado a ele para apresentar a defesa na câmara municipal: cinco dias úteis. “O presidente da casa
usa dois pesos e duas medidas”, disse o vereador, e exemplificou o caso do ex-prefeito e ex-vereador
Flávio Azevedo que apesar de condenado pela justiça e mesmo tendo esta enviado
ofício por duas vezes para destituí-lo do cargo de vereador, o presidente da
casa postergou o quanto pôde a execução da decisão e ainda lhe deu um prazo de quinze
dias para se defender, mesmo não havendo mais essa necessidade jurídica, pois a justiça já o havia condenado, um
ato claro de blindagem por ser seu correligionário, o que evidencia em sua opinião, "uma perseguição política grave". afirmou Thiago.
Thiago informou que já
constituiu advogados e se disse “confiante na defesa, e que o mandato será
preservado, pois é um mandato outorgado pelo povo e é pelo povo que eu tenho
feito um trabalho que é meu pepel principal, de profunda fiscalização e de apresentação de várias denuncias dos erros da gestão municipal do qual o presidente da casa é correligionário, e que por isso provoca essa perseguição”, concluiu o
vereador.