O comerciante Sr. Antonio Gomes de Oliveira, proprietário de uma loja de pré-moldados situada na Rua 18 de Abril, São Sebastião, em Nova Cruz denunciou na ultima quinta feira, 15, na Câmara Municipal de Nova Cruz o exorbitante aumento em seu Imposto de Portas Abertas cobrado pela Prefeitura Municipal de Nova Cruz na atual gestão do Prefeito Targino Pereira que beirou os 3 mil por cento em relação a 2016. Com os boletos em mãos e entregues ao vereador Carlos César (César de Augustinho) o comerciante demonstrava-se indignado com a situação. Segundo ele, em 2016 o valor do Alvará era de R$ 103,50 (cento e tres Reais e cinquenta centavos). Neste ano de 2018 o valor pulou inicialmente para pouco mais de 3 mil e oitenta Reais. Sem acreditar no que estava sendo imposto para o pagamento de sua loja, o comerciante procurou a Prefeitura e para sua surpresa o valor foi aumentado ainda mais: R$ 3.183,73 (tres mil, cento e oitenta e tres Reais e setenta e tres centavos), o que representa ao final, um aumento de exatos 2.976,07% (dois mil, novecentos e setenta e seis virgula sete por cento ). O vereador distribuiu cópias dos boletos para os demais edis e fez pronunciamento sobre o assunto no plenário da casa e prometeu apurar se este é um caso isolado ou se o aumento abusivo é uma prática generalizada.
Do blogue:
Na campanha de 2016 o então candidato Targino Pereira utilizou como moeda de marketing eleitoral, a cobrança de impostos, segundo ele, "exorbitantes e desumanos" cobrados pelo município e prometendo que em sua gestão iria acabar com esta pseudo prática. Porém, em 2017, já prefeito de Nova Cruz, promoveu na verdade aumento na alíquota básica dos impostos e o que se viu foi uma "grita" geral dos comerciantes e da população com os valores muitas das vezes exorbitantes cobrados por alguém que prometia justamente o contrário, o que este bloguista costuma chamar de "venda de ilusões" promovida na campanha passada pelo mesmo.
(Equipe de Campanha do atual Prefeito em 2016: "ABAIXO IPTU")
(IPTU DE 2017 comparação com 2016)
Neste ano de 2018, parece que novamente a prática se repetirá. Aguardemos os fatos.
(Matéria Claudio Lima)
