O governo federal atrasou em dez dias o repasse de R$ 2,3 bilhões do Sus (Sistema Único de Saúde) que deveria ter sido feito aos Estados e municípios em dezembro.
O pagamento deveria ter sido feito no dia 7, mas só começou a ser realizado nesta sexta-feira.
A demora aconteceu pois o Ministério da Saúde só tinha autorização para repassar aos Estados e Municípios R$ 2 bilhões e precisava da aprovação de crédito suplementar de R$ 300 milhões para poder enviar toda a verba.
O Congresso só aprovou o crédito suplementar na quinta-feira (16). O atraso levou gestores de hospitais a recorrerem a empréstimos para pagar salários e o 13º dos funcionários.
José Roberto Ferraro, superintendente do Hospital São Paulo, pegou um empréstimo bancário de R$ 14 bilhões. Em janeiro, terá que pagar juros de R$ 142 mil. "É um dinheiro que vai nos faltar. Que eu poderia investir na compra de remédios."
Segundo ele, um atraso no repasse como este não acontecia havia mais de dez anos.
O pagamento deveria ter sido feito no dia 7, mas só começou a ser realizado nesta sexta-feira.
A demora aconteceu pois o Ministério da Saúde só tinha autorização para repassar aos Estados e Municípios R$ 2 bilhões e precisava da aprovação de crédito suplementar de R$ 300 milhões para poder enviar toda a verba.
O Congresso só aprovou o crédito suplementar na quinta-feira (16). O atraso levou gestores de hospitais a recorrerem a empréstimos para pagar salários e o 13º dos funcionários.
José Roberto Ferraro, superintendente do Hospital São Paulo, pegou um empréstimo bancário de R$ 14 bilhões. Em janeiro, terá que pagar juros de R$ 142 mil. "É um dinheiro que vai nos faltar. Que eu poderia investir na compra de remédios."
Segundo ele, um atraso no repasse como este não acontecia havia mais de dez anos.