Neste dia 23 de abril se comemora o dia de São Jorge Guerreiro ( para a religião católica) ou Ogun guerreiro para a Umbanda e o Candomblé (religiões de matriz aficana). “Santo Guerreiro valente” para as duas religiões, é um dos maiores símbolos do “sincretismo religioso” brasileiro.
Em várias partes do país se celebram missas em que se
relembra o santo e nas religiões de matriz africana acontecem festas de
divindades com oferendas e danças e giras.
Ogum, senhor das
batalhas (Ubanda e Candomblé)
Na religião africana yorubá, os orixás são como
intermediários entre Olórun (Deus) e os seres humanos. Ogum é o orixá de vestes
azul e brancas ou vermelho e brancas, senhor do ferro, da guerra, da
agricultura e da tecnologia. Seus filhos costumam pedir força e proteção. As
ervas mais ligadas a Ogum são a Abre Caminho, Arruda, Folha de Seringueira e Espada
de Ogum (ou São Jorge).
São Jorge Guerreiro
(catolicismo)
Conta a história que Jorge, nascido em 275, morava na
Capadócia, hoje Turquia, e era um alto comandante do exército romano. Depois de
ver a crueldade com que o imperador tratava os cristãos, Jorge se rebelou. Foi
preso e torturado, mas passou a ter cada vez mais fé nas palavras de Jesus
Cristo. Morto pelo império romano foi tornado santo.
A FIGURA DO DRAGÃO:
O dragão representa o demônio ou a besta no Apocalipse e simbolizaria a idolatria (trazida pelo Império Romano) destruída com as armas da Fé por São Jorge e suas ações cristãs. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele pregava contra as heresias.