Prefeito informa que a suspensão
das feiras dos dias 11 e 18 em Decreto municipal, atende a recomendação do
Ministério Publico.
Em programa exibido na Rádio Talismã FM, no final de semana,
o Prefeito de Nova Cruz afirmou que a determinação da proibição das feiras
livres das próximas quintas feiras, 11 e 18 de junho pelo Decreto de 05 de
Junho de 2020 atende à “recomendação do Ministério Publico”. No programa, porém, o
Prefeito não fala dos erros apontados no decreto.
Esse radialista publicou uma matéria analisando o Decreto
027/2020, de 05 de junho de 2020, assinado pelo prefeito concernente as ações
contra a pandemia no município. Na matéria, afirmo que o decreto é cheio de
erros ortográficos que dificultam o entendimento do leitor. Relato que no
artigo primeiro há uma aberração em seu texto, que inflige o pacto federativo e
os limites jurisdicionais do governo municipal ao afirmar no seu texto, que o decreto “institui
a política de isolamento social rígido para enfrentamento do novo coronavírus
(COVID 19) no estado do Rio Grande do Norte...”. Tudo com as devidas ilustrações
dos documentos para a observação também dos leitores.
Não houve ainda uma reedição com as devidas correções, em respeito à população, até o fechamento desta matéria.
Mas também QUESTIONO o leitor, com base em fatos que
ocorreram dias antes, em que feirantes protestaram na casa do Prefeito, “se não
seria uma POSSIVEL retaliação a suspensão das feiras".
E também QUESTIONO por que a
atual gestão de forma antecipada, “não buscou um diálogo, um entendimento com a
representação dos feirantes para uma medida que viesse a ajudá-los neste
momento difícil e que ao mesmo tempo protegesse a população?
Questionamentos esses, repito, com bases nas declarações dos
feirantes em reportagens nos rádios e na TV que também ilustro na matéria.
Cabe agora ao leitor diante dos questionamentos feitos na
matéria e diante da resposta oferecida pela atual gestão em programa de rádio, construir
seu entendimento a respeito dos fatos. Aliás, esse é o papel do jornalismo que muitos insistem
em não entender.