quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Cresce o numero denuncias de empresas que cometem assédio eleitoral.

 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu até o início da tarde desta quinta-feira (27) 1.789 denúncias de assédio eleitoral neste segundo turno. O número corresponde a quase 30 vezes o total registrado até o primeiro turno. Cresceu também o número de empresas denunciadas: de 52 para 1.388.

A prática ilegal é adotada por empresas que tentam influenciar o voto de empregados por meio de ameaças, coação e promessas de benefícios.

Segundo o MPT, os empregadores que recorrem a essa prática podem ser punidos pela Justiça Eleitoral e pela Justiça do Trabalho com pena que pode chegar a quatro anos de prisão e multa.

A região Sudeste registra o maior número de denúncias (765), depois vem a região Sul (501) e o Nordeste (294).

Entre os estados, Minas Gerais é o que tem o maior número de queixas enviadas ao MPT: 496. Em seguida, aparecem Paraná (196), São Paulo (175) e Santa Catarina (168).

O assédio, quando é praticado, geralmente é aquela prática inibida. Você não quer que as pessoas saibam que você está assediando. Agora, ao contrário, as pessoas banalizaram o ilícito, realmente, pela polarização política”, disse o procurador-geral do Trabalho José de Lima Ramos Pereira, em entrevista à G1.