O destaque desta edição será o depoimento e prisão do potiguar Abraão Lincoln na CPMI que investiga desvios de recursos das aposentadorias no Brasil, ele que tem fortes ligações políticas no RN.
MESA REDONDA, 11:30h na Agreste FM. Não perca.
O destaque desta edição será o depoimento e prisão do potiguar Abraão Lincoln na CPMI que investiga desvios de recursos das aposentadorias no Brasil, ele que tem fortes ligações políticas no RN.
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O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e da Aquicultura - CBPA, o potiguar Abraão Lincoln, após ser ouvido na condição de testemunha na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - CPMI (Congresso Nacional) acabou recebendo ordem de prisão do senador Carlos Viana (PODEMOS - MG), presidente da CMPI, por ter o depoente "feito afirmação falsa, negado ou calado com a verdade". Abraão foi levado à delegacia Legislativa, pagou fiança e foi liberado, mas responderá mais este processo dentro do imbróglio que envolve colhimento indevido de recursos de milhares de aposentados no Brasil, cuja sua entidade é uma das mais citadas. Esta é a terceira prisão promovida à depoentes nesta comissão.
Promotoria busca reparos estruturais urgentes e monitoramento contínuo em ponte de Nova Cruz com risco de colapso
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Nova Cruz, ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP) buscando garantir a integridade física e a segurança dos usuários da Ponte Régis Bittencourt, localizada na cidade de Nova Cruz. A ação, movida contra o Estado do Rio Grande do Norte, tem pedido de tutela antecipada.
A ponte, construída em 1952 na rodovia RN-120 sobre o Rio Curimataú, é o principal acesso à cidade e rota de intenso tráfego. Em um inquérito civil, a Promotoria constatou intenso desgaste da estrutura. Na ação, é solicitado que a Justiça determine ao Estado a apresentação, em 30 dias úteis, de um Plano de Contingência. O MPRN solicita ainda que seja elaborado um Projeto Executivo de recuperação estrutural e a comprovação de dotação orçamentária para a obra. O MP requer que a Justiça determine a contratação urgente de empresa especializada e o início efetivo dos serviços.

Em uma perícia, técnicos do Centro de Apoio Técnico Especializado do MPRN (CATE/RN) atestaram o avançado estado de deterioração. O parecer técnico citou fissuras no alambrado e pavimentação, instalação elétrica exposta e vegetação aflorando. Além disso, notou corrosão avançada em vigas, transversina e lajes da ponte. O sistema de drenagem pluvial também está comprometido.
A ausência de manutenção preventiva e de um sistema eficiente de drenagem são consideradas as principais causas dos danos. Para a Promotoria, as patologias demonstram que a ponte não atende aos critérios de serviço das normas vigentes. Inclusive, a agressividade corrosiva, se não tratada, pode levar à perda da capacidade resistente das peças estruturais, o que pode ocasionar o colapso da estrutura.
O problema é de conhecimento do poder executivo desde 2016, quando o Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte (DER/RN) confirmou a presença de patologias. O parecer do departamento havia constatado a necessidade de serviços de restauração e adequação.
Em novembro de 2024, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN/RN) visitou o local e em relatório técnico destacou a urgência de reparos estruturais. Posteriormente, em fevereiro de 2025, um novo Parecer Técnico da SIN/RN corroborou a urgência, descrevendo graves patologias. Este parecer recomendou a elaboração de um projeto de recuperação estrutural e monitoramento contínuo.
No entanto, após ser questionado pelo MPRN, o órgão limitou-se a informar que a intervenção estava em fase de levantamento orçamentária. Para a Promotoria, tal morosidade é incompatível com a gravidade do risco. A omissão configura descumprimento do dever legal e constitucional, expondo a coletividade a risco de desastre.

Os atuais, prefeito e vice de Nova Cruz, respectivamente, Joquinha Nogueira e Dr. Iraldo Guerra, tiveram pedidos de cassação contra eles, promovidos pela oposição, negados pela Justiça Eleitoral, sentenças dadas na quinta-feira, 09 e na sexta-feira, 10, pela juíza titular da 12ª eleitoral, Dra Míriam Jácome de Carvalho Simões, absolvendo os dois políticos das acusações de uso de poder econômico, compra de votos, uso da máquina administrativa e de contratações através de um Instituto acima do permitido em período eleitoral com objetivos de cooptação de votos.
Em todos os quatro processos impetrados pela oposição e corroborados pelo Ministério Público Eleitoral da comarca de Nova Cruz, a juíza entendeu que não houve provas suficientes nos autos, que imputassem as acusações feitas ao prefeito e ao vice da cidade, nas eleições de 2024, decidindo pelo indeferimento dos pedidos de cassação.
Lideranças da oposição lamentaram as decisões.