terça-feira, 14 de maio de 2019

15 de maio: Mobilização nacional pela educação

Infos: ENTIDADES SIDICAIS NACIONAIS - Compilação: Claudio Lima.
Entidades realizarão nesta quarta-feira, 15, a Greve Nacional da Educação, com atos e manifestações em todo o país, em defesa da educação pública de qualidade.


Diversas entidades representativas dos professores e funcionários do ensino público realizarão nesta quarta-feira, 15 de maio, a Greve Nacional da Educação, com atos e manifestações em todo o país, em defesa da educação pública de qualidade, contra os cortes nos recursos  da educação anunciados na semana passada pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, e contra a reforma da Previdência.e contra a reforma da Previdência.

A adesão à greve nacional da educação, que já era considerável em todo o país, cresceu ainda mais depois que o governo anunciou o corte de investimentos na área e está atraindo o apoio de pais, mães e alunos preocupados com os rumos do ensino público no Brasil”, disse o presidente da CNTE, Heleno Araújo.


E sobre a Reforma da previdência, o Sidicalista alerta: "A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), tem como objetivo destruir a aposentadoria do povo brasileiro, em especial a das trabalhadoras e a dos trabalhadores da educação. A PEC acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e institui a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos e altera as regras especiais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e professores", disse ele. 

O diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenador da Secretaria de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Contee), José De Ribamar Barroso, que representa os professores e professoras da rede particular de ensino, diz que os educadores das escolas particulares vão sofrer ainda mais que os da rede pública com a reforma de Bolsonaro. “Os trabalhadores da educação privada não vão mais conseguir se aposentar”. De acord com Ribamar, para o pessoal do setor privado essa reforma é ainda mais cruel porque quanto mais experiência e formação o docente adquire, mais caro ele fica para a empresa que prefere trocá-lo por um profissional em início de carreira ganhando menos.

Mesmo a educação básica, apontada como prioridade por Bolsonaro durante a campanha eleitoral, sofreu um corte de R$ 914 milhões.

Estes cortes estão prejudicando a merenda e o transporte escolar das nossas crianças da educação básica, além, claro, de prejudicar toda educação pública, cortando recursos de manutenção e de pesquisa”, explicou Heleno Araújo, da CNTE. Para Ribamar, o projeto deste governo é atender os interesses do capital, que está representado na esplanada do ministério com a pasta mais poderosa.“O governo faz um corte que vai acabar com os Institutos e Universidades Federais e a demanda vai para o setor privado e quem preside a Associação Nacional das Universidades particulares do Brasil é Margareth Guedes, irmã de  Paulo Guedes, ministro da Economia”, denuncia o dirigente.