A paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz recebeu na manhã deste domingo, 24, a relíquia da Irmã Beata Lindalva Justo durante a missa dominical presidida pelo Pe. Aerton Sales. Trata-se de um pedaço do manto da jovem freira potiguar da cidade de Assu, martirizada muito jovem em 1993 em Salvador na Bahia e que está percorrendo as principais cidades do estado.
Padre Aerton Sales contou a
história da morte da freira Lindalva Justo e explicou que a relíquia de seu
manto está sendo levada a todas as principais paróquias do estado para que seu
testemunho seja conhecido pela população do Rio Grande do Norte, em face ao
processo de canonização da jovem aberto em Roma.
O relicário ficará na Igreja Matriz de Nova Cruz até a sexta feira, 29.
O MARTÍRIO DA IRMÃ LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA – BEATA.
Nascida em Assu (RN), irmã Lindalva veio para Salvador trabalhar no Asilo Dom Pedro II. Ela era ainda uma jovem Filha da Caridade, com 4 anos de vocação, quando sofreu o martírio. Ela morreu em 1993, vítima de feminicídio, enquanto distribuía café da manhã aos internos do Abrigo Dom Pedro II, que ainda funcionava na Boa Viagem. Foi morta por um interno que, apaixonado pela irmã, passou a assediá-la e não aceitou o fato de não ser correspondido por ela e acabou esfaqueando-a várias vezes.
Na Escola Nossa Senhora do
Salette fundada em 1858 na capital baiana, numa capela, estão depositadas as
relíquias da Beata Lindalva Justo, religiosa que sofreu o martírio em 1993.
Irmã Lindalva foi a primeira mulher a ser beatificada no Brasil. Ocorreu no dia
2 de dezembro de 2007 – antes, inclusive, de Irmã Dulce, que aconteceu em 2010.
Matéria Claudio Lima.