(Gravura - Redes sociais)
(Por Claudio Lima)
No dia 31 de Março de 1964, militares depuseram através de um golpe, o então presidente civil, João Goulart - Jango, que para não morrer se exilou no exterior. Começava aí, um dos períodos mais horrendos da história política e social do Brasil, maior país da América Latina e um dos maiores do mundo. Conhecido como DITADURA MILITAR, pois os presidentes indicados eram todos militares:
"O primeiro foi o marechal Humberto Castello Branco, seguido
pelo também marechal Arthur da Costa e Silva. Depois foi a vez de uma junta
militar composta por um general, um brigadeiro e um almirante. Em seguida, os
generais Garrastazú Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo presidiram o
Brasil. Durante os 21 anos do regime militar, o
Congresso foi fechado duas vezes, houve cassação de mandatos de vários
políticos, repressão às pessoas contrárias ao golpe, prisão de líderes, tortura
em quartéis, mortes, banimentos, restrição às liberdades de reunião e livre
expressão, com censura aos meios de comunicação. No período do general Geisel
teve início o processo de distensão e abertura política, concluída nos tempos
do general Figueiredo. Assim, muitos exilados do Exterior puderam retornar ao
Brasil e reintegrar-se à vida política", relata documento da Comissão da Verdade criada há anos atrás, para investigar, documentar e oficializar os crimes cometidos durante a Ditadura militar no Brasil.
A Ditadura Militar durou de 1964 até 1985 e que privou gerações de suas liberdades individuais, sociais, religiosas e públicas.