Ao
todo, 153 das 167 cidades potiguares ainda sofrem com a estiagem.
"O que será feito pela equipe de
segurança hídrica, coordenada pelo Gabinete Civil por meio da Defesa Civil, é a
publicação de um novo decreto, que entrará em vigor a partir do dia 23 de
março. Temos que fazer isso tendo em vista que o cenário atual ainda apresenta
situação emergencial nesses 153 municípios".
Atualmente,
76 cidades estão com algum tipo de rodízio de abastecimento e 18, em colapso
hídrico - quando a Companhia que fornece água admite que não tem condições de
manter o abastecimento e as cidades passar a ser fornecimento por
caminhões-pipa. Estão em colapso: Almino Afonso, Antônio Martins, Francisco
Dantas, João Dias, José da Penha, Luís Gomes, Marcelino Vieira, Paraná, Pilões,
Rafael Fernandes, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Tenente Ananias, Venha-Ver,
Bodó, Cruzeta, Lagoa Nova e Tenente Laurentino Cruz.
Elizeu
Lisboa disse que as chuvas registradas nos últimos dias no interior do Estado
ainda são insuficientes para tirar as cidades da emergência. "Choveu,
algumas barragens e açudes tomaram água, poucos até encheram. Mas isso ainda é
insuficiente. Infelizmente, vamos ter que manter a emergência", falou.
O
coordenador da Defesa Civil disse que o Governo do RN segue trabalhando junto
ao Ministério da Integração na liberação de mais recursos. "Essa verba
servirá para construção de novas adutoras de emergência, perfurações de poços e
demais ações que visem contornar a grave situação pela qual esses municípios
atravessam".
Segundo
ele, até o momento, os repasses feitos pelo Governo Federal destinados a
garantir a continuidade do fornecimento de água potável à população, como
também a contratação de uma empresa para monitorar o roteiro dos veículos
durante as rotas de captação e abastecimento - somam R$ 12,7 milhões.