Os Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte iniciaram a sua greve na manhã desta sexta feira, como parte integrante da greve nacional geral em todo o Brasil.
Para a diretoria do Sindicato, reduzir os investimentos públicos em educação, ciência, tecnologia, inovação e saúde vai na contramão dos objetivos de efetivamente tirar o Brasil da crise. A experiência mundial nos mostra que, sem investimentos consistentes e permanentes (nos setores apontados) não há desenvolvimento econômico.
Além de afetar áreas essenciais, a proposta poderá impactar negativamente a política de progressão na carreira docente. Isso porque, o artigo 104 do texto aprovado em primeiro turno na Câmara no último dia 10 prevê uma série de sanções, caso o limite de gastos por área seja descumprido. Não será possível criar novos cargos, reestruturar a carreira, realizar novos concursos ou progredir na carreira.
Greve Geral
O movimento é nacional, integra a agenda da Frente Brasil Popular, e é contra outras propostas que tramitam no Congresso, como o PLS 54/2016, antigo projeto de lei complementar (PL) 257, que legisla sobre a renegociação da dívida dos estados e sinaliza para o mercado com medidas de contenção de custos que vão do arrocho salarial dos servidores públicos à privatização de empresas estatais, as Reformas da Previdência e do Ensino Médio, e a Lei da Mordaça.