domingo, 13 de abril de 2014

PREFEITO CID ARRUDA PARTICIPA DO S.O.S. MUNICÍPIOS EM NATAL.



 
O evento promovido pela Assembleia Legislativa conjuntamente com a Federação dos Municipios do Rio Grande do Norte – FEMURN serviu como fórum de debates sobre a atual situação financeira enfrentada pelos municípios em todo o estado.  Os prefeitos tentam pressionam a bancada federal para a provação de duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) – que visam o aumento de 2% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – foi o tema central do evento.  Caso o reajuste seja aprovado, o FPM passará de 23,5% para 25,5%. As duas PECs estão tramitando nas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) das duas Casas Legislativas. No Senado, é a PEC 39/2013 e na Câmara dos Deputados, é a 341/2013. Durante o evento, o presidente da Femurn, o prefeito de Lajes, Benes Leocádio (PP) apresentou um quadro com a situação de 19 cidades potiguares que, até ontem (10) não haviam recebido o repasse do FPM. “Estão todas com saldo zerado. Se no mês de abril está assim, imaginem nos outros meses em que a arrecadação deve cair. As soluções paliativas não estão mais resolvendo. O que vemos  é uma disparidade entre a folha de pagamento dos municípios e a receita. Os prefeitos não têm como buscar recursos onde não existe”, declarou. 

 

Os deputados federais Fábio Faria e Fátima Bezerra, a vice prefeita de Natal Wilma de Faria, a Governadora do estado Rosalba Ciarline, o vice governador Robinson Faria e deputados estaduais, formaram a mesa diretora dos trabalhos. Outro assunto debatido durante o evento foi a suspensão da nova distribuição dos royalties do petróleo entre os municípios brasileiros. O projeto havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. No entanto, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia concedeu medida cautelar (provisória) para suspender a nova redistribuição dos royalties do petróleo. Diante das reivindicações dos prefeitos, o deputado Fábio Faria (PSD) – que está na presidência da Câmara dos Deputados interinamente -, declarou que as PECs só podem entrar em votação se os líderes partidários a colocarem na pauta. “Entendo o lado de vocês, mas acho que devem cobrar dos seus líderes também. Somos 513 deputados e precisamos de 308 votos para aprovar os projetos. Mas quem define a pauta são os líderes”, declarou.